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Tudo pelo benefício

Colunista Júlio Couto

Por: Redação
10/10/2024 às 06h11
Tudo pelo benefício
Júlio Couto é professor na rede pública do estado de Minas Gerais. Graduado em Letras pela PUC Minas.

O período eleitoral para o pleito desde ano acabou-se, mas ainda resta algumas disputas em segundo turno naqueles municípios em que a legislação exige que a decisão sobre o comandante municipal aconteça em dois turnos entre os dois candidatos mais bem votados no primeiro turno. Isso é necessário quando nenhum dos postulantes ao cargo de prefeito consiga ultrapassar cinquenta por cento dos votos do eleitorado.

Será que o eleitor sabe destas regras que se passam na disputa ao cargo do poder executivo em todo o país? Conhece também as reais funções de cada cargo dos poderes executivo e legislativo? Sabe o poder que cada cargo político possui?

E os postulantes aos cargos, conhecem a dimensão e a responsabilidade de cada representante do povo?

Essas indagações provavelmente têm como respostas, de maneira geral, o não. Isso pelo simples fato de fazer parte da nossa cultura o não engajamento para as questões voltadas para a politização das pessoas. A política em si tem ligação direta e é inerente a qualquer situação que envolva a vida de todos, mas a maneira como esta é conduzida pelos detentores do poder faz com a sociedade participe o mínimo de questões políticas. Além do mais, o povo acaba tendo apenas um pequeno conhecimento e este está relacionado diretamente com as eleições que acontecem no país.  

Neste sentido, é muito comum às pessoas o equívoco sobre a divisão de tarefas que deve ser exercida entre os cargos nos poderes executivo e legislativo. E isso se deve, em grande parte à distorção na condução do país pelos eleitos, às publicidades e camuflagem sobre a real função social em que a política, em tese, deveria prestar a todos.

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A confusão e dúvida em que as pessoas correm o risco de fazerem ao não acompanhar a política institucional e a sua comparação com a prática dela exercida pelos ocupantes de cargos se estende aos postulantes e ocupantes de cargos nos poderes. E este desconhecimento por parte dos aspirantes e detentores do poder acontece simplesmente pelo fato do foco principal estar unicamente alicerçado aos benefícios proporcionados pela conquista de cargos políticos.

Muitos postulantes aos cargos políticos, juntamente com sua equipe de apoio aproveitam da não politização das pessoas e constroem suas campanhas baseadas, muitas vezes, em propostas inexecutáveis, mas que de alguma maneira estas propostas trazem votos para a suas candidaturas.

Por fim, as pessoas de modo geral desejam que as ações sejam praticadas em favor de bem estar social e não ficam se preocupando em saber de fato sobre a divisão de tarefas que existe entre os poderes. Não ficam analisando se as propostas colocadas por um candidato estão ou não ligadas diretamente ao seu possível cargo. As pessoas entendem que a arte de governar para o bem comum é função a ser praticada por qualquer político estando ele no poder, independente da divisão de poder.

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