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Já está valendo

Colunista Júlio Couto

Por: Redação
27/03/2025 às 20h38
Já está valendo
Júlio Couto é professor na rede pública do estado de Minas Gerais. Graduado em Letras pela PUC Minas.

O Superior Tribunal Federal, por meio de seus ministros, decidiu por unanimidade que o último ex-presidente da República e mais alguns de seus aliados se tornarão réus a partir de agora em processo ligado a tentativa de golpe de Estado. Os envolvidos serão julgados pelos crimes que cometeram após a derrota nas eleições de 2022.

De acordo com as regras constitucionais, o processo de julgamento já pode ser iniciado, pois já existem o crime e também as pessoas que serão responsabilizadas. Há aqueles que defendem e afirmam que as ações realizadas pelos envolvidos, de acordo com as investigações da Polícia Federal, não caracterizam crimes. Outros dizem que alguns episódios como aquele ocorrido no mês de janeiro de 2023, não foram propositais e que o perdão deve ser dado aos atores da destruição. Outros mais sensatos, entendem e acreditam que as ações daquele grupo que fazia parte da trama golpista é crime, e, por isso a punição deve acontecer para todos que estão envolvidos no ato.

De acordo com a Constituição Federal todos os cidadãos são iguais em direitos deveres. Sendo assim, é necessário que a justiça seja feita sem distinção de estatus social, poder econômico ou qualquer outro destaque ligado ao privilégio e favorecimento. As ações ligadas ao golpe, certamente foram planejadas por pessoas intelectuais que de alguma maneira tentaram a permanência no poder sem a necessidade de passar pelo complexo processo legal de conquista.  

Fosse um cidadão comum que cometesse tal crime, o mesmo já estaria preso e não teria tanta repercussão na mídia. Desta maneira o coerente a ser feito é aplicar as regras para aqueles que comentem crimes de maneira direta ou indiretamente. Além de serem oficializados como réus, estes cidadãos devem passar pelos processos legais com direito de defesa durante o julgamento.  Caso realmente sejam considerados criminosos, eles devem pagar pelos seus crimes, como um cidadão comum pagaria.

Por fim, a lei deve ser escrita, agregada à Constituição e cumprida por todos. E não apenas pelas as pessoas menos favorecidas economicamente.

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Marta dos Santos SilvaHá 1 mês Minas GeraisMeu professor de português
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Júlio Couto é professor na rede pública do estado de Minas Gerais.
Graduado em Letras pela PUC Minas.
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