Polícia UBERLÂNDIA
Menina de 12 anos entra em coma alcoólico e amiga da família é presa por abandono de incapaz em Uberlândia
Equipe de resgate encontrou adolescente desacordada em Uberlândia. Responsável pela garota, enquanto o pai trabalhava, saiu para cantar em uma casa noturna e deixou neta e a vítima sozinhas.
04/07/2025 20h53
Por: Diego Jorge

Uma adolescente de 12 anos foi encontrada desacordada na rua, com sinais de coma alcoólico, na madrugada desta sexta-feira (04/07), em Uberlândia. Segundo a Polícia Militar (PM), ela havia feito o consumo de bebidas alcoólicas, energéticos e drogas.

A menina foi levada inicialmente para a Unidade de Atendimento Integrado (UAI) do Bairro Roosevelt e, em seguida, transferida para o Pronto-Socorro do Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU). O estado de saúde dela não foi informado.

Ainda conforme a PM, a adolescente estava sob os cuidados de uma mulher de 62 anos, amiga da família, que foi presa em flagrante por abandono de incapaz. A suspeita é avó da amiga da vítima.

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A mulher relatou à polícia que ficou responsável pela menina enquanto o pai dela trabalhava. No entanto, afirmou que deixou a neta e a adolescente sozinhas em casa para se apresentar como cantora em uma casa de shows.

Sem supervisão, as adolescentes teriam saído escondidas e consumido drogas e bebidas alcoólicas. A vítima passou mal e foi encontrada desacordada por uma equipe de resgate do Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência (Siate).

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Conselho Tutelar vai acompanhar o caso em Uberlândia
A reportagem entrou em contato com 2° Conselho Tutelar que informou ter recebido notificação do caso por volta das 16h desta sexta-feira (4). De acordo com o órgão, ficaram faltando informações para o início da atuação, o que só será feito após a alta da adolescente do hospital.

A reportagem também entrou em contato com a Secretaria de Estado de Justiça e de Segurança Pública (Sejusp) para confirmar se mulher deu entrada em alguma unidade prisional. Em resposta, a pasta informou que, devido ao grande número de registros com nomes semelhantes e à ausência de dados sobre parentesco, não foi possível realizar a consulta.