Em clima de campanha eleitoral a equipe do governo de Minas Gerais demonstrou uma situação bastante deselegante no município de Contagem, durante a inauguração de uma bacia de contenção de água do rio Arruda. A obra de grande necessidade para o povo foi realizada em parceria entre o estado e o município da região Metropolitana.
Tentando evitar a aparição da chefe do executivo municipal durante o evento, foi montada, pelo que tudo indica, uma organização proposital por parte da gestão estadual para dificultar a aparição de Marília Campos ao lado do governador mineiro.
Provavelmente o chefe do executivo estadual não foi avisado sobre a trajetória política da atual prefeita de Contagem e nem o quanto de aceitação que ela possui dentro do seu município, onde só em disputas ao cargo de chefe do executivo municipal ela é tetracampeã. Também não foi notado pelo governador e sua equipe o tamanho do colégio eleitoral que Contagem possui, colégio este que pode fazer a diferença no momento de uma decisão nas urnas. Esqueceram também que no próximo ano o mandato do governador se finda e esta mesma equipe que está no poder deseja continuar. E para continuar precisa passar pelas urnas e ser aprovada pela maioria do eleitorado.
Por fim, a esquisita postura adotada pela equipe do governo mineiro não deveria ser prática exercida por nenhum ocupante de cargo público, devido ao fato de ser a pessoa apenas representante do cargo que por sinal é maior que qualquer agente político. A estratégia de distanciamento adotada pelo governador com a prefeita, tudo indica que politicamente quem perdeu foi o majoritário estadual, o qual deseja emplacar-se como candidato ao cargo de presidente da República. Além disso, indicar seus aliados para os cargos de governador e senador da República. Nomes que de acordo com pesquisas divulgadas, até então, não configuram na frente pelas disputas. Diferentemente da mandatária contagense que aparece no topo pelo cargo de senadora.