Na semana passada, de maneira unânime, a câmara federal votou um projeto de lei, projeto este em favor do povo brasileiro, principalmente aquelas pessoas que têm a renda próxima de três salários mínimos. Foi aprovado o projeto de Isenção de Imposto de Renda para quem tem rendimentos de até cinco mil reais. A proposta teve adesão de todas as frentes políticas, direita, centro e esquerda. Esta, formada por políticos elaboradores e defensores da ideia da nova faixa da alíquota.
Situação como essa não é comum acontecer nas câmaras, em nenhuma esfera do poder legislativo, principalmente quando se trata de projeto que não esteja totalmente ligado em benefício daqueles que votam. O que acontece na prática, isso de maneira geral, o projeto ser proposto por um grupo político que não esteja do mesmo lado do poder em relação a outros e aprovação ser dificultada ou até mesmo rejeitada, não sendo levada em consideração a sua importância para a sociedade. É inegável e corriqueiro, o grupo de governo apresentar uma proposta e a oposição trabalhar no sentindo contrário ou o grupo de oposição levar uma proposta para apreciação e o grupo que está no poder se organizar contra a aceitação. De repente acontece da mesma proposta ser defendida por um grupo estando este de um lado e por alguma situação o grupo muda a composição aí a defesa já não é a mesma.
Por fim, que a proposta de Isenção de Imposto de Renda seja tão logo colocada em prática pelo presidente da República para que o cidadão tenha a sua disposição um pouco mais de dinheiro para custear tantas despesas que o país exige que o seu povo pague. Imposto de renda é apenas um de muitos gastos que o povo brasileiro precisa arcar. Neste caso, um a menos, certamente é bem melhor que um a mais.