
A Arquidiocese de Belo Horizonte se posicionou na manhã deste domingo após a polêmica envolvendo o Supremo Tribunal Federal (STF) e o prefeito Alexandre Kalil (PSD).
Em nota, a arquidiocese orientou os padres a acolherem o pedido da prefeitura, para que as igrejas não recebam grupos de fiéis, devido à pandemia, deixando os templos abertos apenas para orações individuais.
A nota ainda diz que em 2020 a instituição publicou diretrizes para o enfrentamento à covid-19, com orientação para que as comunidades respeitem e cooperem com as autoridades de saúde.
Entenda:
O ministro do STF Kassio Nunes Marques autorizou nesse sábado (3) a realização de celebrações religiosas presenciais em todo o Brasil. Indicado ao cargo pelo presidente Jair Bolsonaro, ele determinou que sejam aplicados protocolos sanitários nos espaços religiosos, limitando a presença em cultos e missas a 25% da capacidade do público.
Pouco tempo depois, Kalil reagiu à decisão e afirmou no Twitter que as atividades religiosas permaneceriam suspensas em BH. O prefeito disse na rede social que seguiria a decisão do plenário do STF, que deu a prefeitos e governadores o poder de tomar decisões relativas à pandemia.
Devido ao impasse, Nunes Marques publicou na madruga deste domingo intimação para que Kalil cumpra de imediato a decisão dada por ele, de autorizar as atividades religiosas nos templos.