Nota-se que no Brasil o setor educacional não é levado a sério por grande parte dos governantes responsáveis pela organização do funcionamento do ensino. O que existe dentro dos poderes constituídos é a força de uma pequena parte formada por alguns legisladores que sonham, agem e defendem uma educação de qualidade. Uma educação crítica, emancipadora totalmente direcionada ao atendimento de população. É fato também que a força exercida por esses legisladores vem diretamente de incentivos oriundos da classe responsável por lidar diretamente com os múltiplos problemas sociais que passam pelas escolas.
Entende-se como coerente a qualquer que seja a nação que se presa por um futuro promissor e visa o bem-estar de sua população, o investimento adequado no setor educacional. Principalmente no que se diz respeito à condição adequada de trabalho do professor, na sua formação, aperfeiçoamento e uma remuneração condizente com a sua importância dentro da base de um país. Também é razoável ao sistema de governo mecanismos voltados para o profissional da educação, visando o cuidado com a sua saúde e bem-estar para que ele tenha sempre a condição psicológica para conduzir o seu serviço diante dos educandos, preparando estes para os desafios futuros.
Um país que deixa de investir adequadamente na base sólida que é a educação, e, que sobre esta não resta dúvida acerca de sua referência para qualquer que seja a área do conhecimento está ele condenado ao retrocesso. Quando há erro na base educacional a tendência é que tudo se dará errado em questão ligada ao sucesso e desenvolvimento de um país.
Desta maneira, sensato seria, aos governantes pensarem seriamente em uma organização pró-educação com o envolvimento dos demais setores da sociedade e nesta parceria criarem mecanismos capazes de reverem a estrutura atual direcionada a educação. E a partir desse posicionamento buscarem um caminho mais adequado no sentido de criarem oportunidades para todas as pessoas, principalmente aquelas que estão no início de sua escolarização.
Por fim, o desejável seria que estas oportunidades de fato atendessem aos anseios da população de maneira que o futuro daqueles mais favorecidos economicamente não fosse priorizado em relação ao futuro daqueles que se encontram na contramão do favorecimento.