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Realidade invertida

Colunista Júlio Couto

Por: Redação
06/06/2024 às 11h24 Atualizada em 10/06/2024 às 07h31
Realidade invertida
Júlio Couto é professor na rede pública do estado de Minas Gerais. Graduado em Letras pela PUC Minas.

Por que será que o país com a grandeza do Brasil, com todo seu privilégio dentro do globo terrestre, não acordou para entender que necessário dar uma atenção especial na base da sociedade que no caso é o setor educacional?
É inegável que no Brasil a instituição educacional não é tratada da maneira condizente como deveria pela sua tamanha importância para o desenvolvimento da sociedade.

O que realmente acontece é a maquiagem de um sistema educacional inteiro no qual muitas vezes os profissionais de educação se esforçam no sonho de colocar na instituição-escola o quesito qualidade em primeiro lugar, mas que na realidade estes são também utilizados pelo governo como ferramentas voltadas para manipulação da realidade dentro do seio da sociedade. 

Provavelmente poucos sabem do quanto o discurso dos governantes não condizem com a realidade no quesito atenção, valorização dos profissionais e dos próprios educandos.
A situação é bem complexa em questão de condições de realização de um trabalho que de fato busca o topo da qualidade, pois não há incentivo por parte dos governantes aos profissionais na buscam de aperfeiçoamento constante. Por exemplo, o valor pago ao profissional é irrisório dentro da importância que tem a educação na vida das pessoas. 

Entende-se que se o profissional da educação estando bem remunerado corre o risco de ele buscar cada vez mais o conhecimento e este conhecimento pode ser levado para a sala de aula. Sua melhor remuneração pode trazer melhor condições de trabalho e isso interferir diretamente na vida do estudante. O estudante sendo melhor assistido por parte do professor ele pode ser levado a uma busca constante pelo conhecimento ao ponto de ele não ser manipulado pelos poderes que a todo momento tentam fazer o trabalho de manipulação das pessoas. 

As pessoas sendo mais preparadas terão mais condições de fugirem das armadilhas manipuladoras, se politizarem e até se organizarem em busca de colocarem nos comandos políticos pessoas que de fato têm preparação para estarem à frente da grandeza do cargo.

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Partindo deste ponto de vista não é interessante a nenhum governante buscar interferir em favor da qualidade no setor educacional, pois as pessoas mais preparadas poderão levar o detentor do poder a perda de condições na conquista de cadeiras em qualquer espaço de poder que seja. Parece que o receio, por parte dos políticos, em darem atenção ao setor educacional estar relacionado ao total medo da inversão no comando político. Os poderosos reconhecem que se o povo estiver mais preparado intelectualmente poderá se organizar melhor e nesta organização poderá surgir pessoas talentosas que de fato merecem estar à frente de setores estratégicos em favor do bem-estar de todos.

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