No Brasil o comando político se destaca entre os domínios relacionados aos campos chamados direita e esquerda onde, naturalmente, nos últimos anos vem acontecendo um certo revezamento no poder. Também é observado que estas duas forças que em tese são antagônicas, não permanecem exatamente com essas características no decorrer dos mandatos eletivos.
Para aqueles que não estão totalmente envolvidos nas organizações políticas é possível que tenham um pouco de dificuldade em entender a relação de haver misturas entre políticos de partidos voltados para distintas extremidades, mas que estão envolvidos em um mesmo governo. De maneira contrária, os envolvidos no processo políticos entendem muito bem sobre o porquê de construções de algumas alianças entre partidos políticos de campos distantes.
Tudo nos leva a entender que o entrosamento entre partidos e políticos ligados a uma força oposta aliarem-se ao lado opositor é pelo fato de todos estarem voltados para a busca incessante de poder.
Embora sejam estratégias dos políticos visando a conquista e permanência no poder é possível pensar que neste jogo há fator positivo direcionados ao significado da teoria política que no caso é a arte de governar e governar para o bem comum. Desta maneira encontra-se a justificativa para o atrelamento entre diferentes postulantes ao engajamento na administração do bem público. E assim aqueles que defendem uma corrente política distante de outra podem aparecer alinhados em uma situação na qual visam a formatação de um governo voltado de fato para o coletivo.
Dentro dessa linha de raciocínio é possível concluir que por ser uma atividade que está relacionada diretamente ao coletivo é bastante natural a união entre as forças das quais podem ser exploradas em favor do povo. Coerente seria que independe da corrente política em que o ocupante de cargo pertencer, deveria ele sim, colocar em prática o que de fato diz o significado em torno da palavra política.
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