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Armadilhas eficazes

Colunista Júlio Couto

25/09/2024 às 16h34
Por: Redação
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Júlio Couto é professor na rede pública do estado de Minas Gerais. Graduado em Letras pela PUC Minas.
Júlio Couto é professor na rede pública do estado de Minas Gerais. Graduado em Letras pela PUC Minas.

A instituição política é ainda a organização mais democrática em sua dimensão teórica. Isso pelo fato de nela ser possível fazer parte todos os setores da sociedade. Mesmo que na prática este espaço não seja tão nítido, mas ainda sim suas regras são bem mais brandas que nas demais instituições. Lógico que para algumas pessoas se manterem nela com destaque é necessário a construção de alguma representatividade que são os números criados a partir de registro obtidos por meio das urnas eleitorais. E com intuito de estarem à frente de cargos políticos muitas vezes as pessoas procuram deixar de lado a ética e a verdade em detrimento do poder e promoção pessoal.

Neste sentido, de maneira geral, a preocupação é focada naquilo que venha trazer números que favoreçam o espaço no poder. A situação tomou uma dimensão tão complexa que pode aparecer uma proposta de governo viável e verdadeira que ainda sim ela pode cair em descrédito.

Da mesma maneira a proposta pode não ser verdadeira e o postulante ao cargo apresentá-la a sociedade e a sociedade abraçá-la.

Da maneira como de fato é conduzido o poder só é possível ao eleitor fazer uma aposta em um plano de ação proposto por um determinado candidato, baseando-se naquilo em que já aconteceu quando o aspirante ao cargo eletivo esteve ligado em alguma situação de prestação de serviço à sociedade. Mesmo assim é necessário agir com bastante cautela, pois a confiança construída diante do eleitor pode ser utilizada exclusivamente para a promoção do candidato chegando ele ao poder.

Sendo assim, ao eleitor é prudente o total trabalho ligado ao raciocínio, levando em consideração o quanto é possível o ser humano mudar de opinião, principalmente quando se trata de poder. Também é necessário entender que o campo político, apesar de receber muitas críticas sobre sua condução, ele não se reduz apenas neste quesito, ele tem uma capacidade imensurável de levar as pessoas a construírem alianças divergentes de suas convicções e até ao envolvimento em ato de corrupção. E muitas vezes os próprios críticos acabam sendo ludibriados pelas belas e convincentes peças publicitárias.

Por fim, o trabalho de se politizar é tarefa necessária a todas as pessoas, até mesmo aquelas que são críticas à política. Desta maneira é possível que entendam que aquilo que é mostrado e demonstrado por muitos candidatos são simplesmente estratégias de marketing em busca da eleição. E neste momento de campanha eleitoral o eleitor pode ser ofuscado pelas malícias em que existem nas peças publicitárias e fazer escolhas incoerentes e inadequadas sobre os cargos ligados aos poderes legislativo e executivo.

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