Polícia Militar, Samu e Corpo de Bombeiros foram empenhados na manhã desta sexta-feira (01/11) para um acidente envolvendo um ônibus no bairro Salgado Filho, região Oeste de Belo Horizonte. O coletivo bateu no muro de uma creche, na rua Oscar Coelho Santos. Como nesta sexta-feira é ponto facultativo em Belo Horizonte, não havia aula.
A solicitação que chegou para a Polícia Militar indicava “várias pessoas feridas” no local. O ônibus teria descido a rua Jota Júnior, perdeu o freio e bateu no muro da instituição de ensino.
Passageiros do ônibus eram atendidos deitados na calçada em frente ao muro atingido. O ônibus ficou pendurado após quebrar o muro. O ônibus fazia a linha 9214 Caetano Furquim/Havaí. Segundo o Corpo de Bombeiros, 40 pessoas estavam no interior do coletivo.
A Defesa Civil foi acionada e aguardava a retirada do ônibus para realizar vistoria de risco no imóvel atingido.
O motorista do ônibus da linha 9214 Caetano Furquim/Havaí avisou aos passageiros que teria perdido o freio antes de bater no muro de uma creche no bairro Salgado Filho, região Oeste de Belo Horizonte, na manhã desta sexta-feira (01/11). “Segura, segura”, teria gritado o condutor para os passageiros.
O relato é de Marli Assunção, de 62 anos, que estava no coletivo e ficou ferida. Ela machucou o rosto e teve um ferimento com sangramento no nariz. Ela ia para o posto de saúde no momento do acidente.
“Só vi quando fez a curva e todo mundo gritando, só vi o poeirão subindo. Ele (o motorista) perdeu o freio, começou a gritar ‘segura, segura’, quando virou aqui, a gente não viu, veio todo mundo, o ônibus estava cheio, eu voei, não vi onde fui parar, fui parar perto da roleta, o menino me tirou de lá. Eu estava sangrando muito. Foi um susto grande, Jesus que salvou a gente, era pra ter morrido todo mundo”, contou.
Segundo a passageira, o motorista conseguiu jogar o veículo um pouco para o lado ao atingir o muro. Ela lembrou o fato de não ter crianças na creche nesta sexta-feira, que é ponto facultativo em Belo Horizonte. “Sorte que não tinha as crianças ainda na creche, já pensou se tivesse cheio de criança? Graças a Deus, Jesus é maravilhoso”, disse à reportagem.
Franklin Duarte é morador da rua onde o acidente aconteceu. Segundo a testemunha, com o impacto da batida, as pessoas foram arremessadas para a direita do ônibus. "Por volta de 6h30 eu escutei um barulho forte, cheguei na minha varanda, vi o ônibus pendurado e as pessoas gritando. Não tive outro pensamento, desci correndo e vim ajudar. Quando cheguei presenciei as pessoas arremessadas para a direita do ônibus, muitas pessoas machucadas, gritando e pedindo socorro", conta.
O morador foi uma das primeiras pessoas a chegar no local do acidente e, junto com vizinhos, ajudou a resgatar os feridos. "Eu, um vizinho e o irmão dele ajudamos, soltamos a janela de emergência e fomos tirando as pessoas machucadas. Eu não vi crianças, mas muitos adultos indo trabalhar", afirma.
O coletivo colidiu contra o muro e invadiu uma creche. Como nesta sexta-feira é ponto facultativo em Belo Horizonte, não havia aula. Para Franklin, o fato fez com que uma tragédia maior fosse evitada. "Graças a Deus não teve aula na creche, esse horário fica as vans e os pais trazendo os alunos e evitou uma coisa muito pior", diz.
Acidente
A solicitação que chegou para a Polícia Militar indicava “várias pessoas feridas” no local. O ônibus teria descido a rua Jota Júnior, perdeu o freio e bateu no muro da instituição de ensino.
Por volta de 7h30, passageiros do ônibus eram atendidos deitados na calçada em frente ao muro atingido. O ônibus ficou pendurado após quebrar o muro. O ônibus fazia a linha 9214 Caetano Furquim/Havaí. Segundo o Corpo de Bombeiros, 40 pessoas estavam no interior do coletivo.
A Defesa Civil foi acionada e aguardava a retirada do ônibus para realizar vistoria de risco no imóvel atingido.
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