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Arte coletiva

A política é a instituição em que todos deveriam participar dela de maneira atuante visando melhores condições de vida para humanidade.

Por: Redação
26/12/2024 às 07h36
Arte coletiva
Júlio Couto é professor na rede pública do estado de Minas Gerais. Graduado em Letras pela PUC Minas.

Independente de gostarem ou não, todos os cidadãos estão submetidos as situações que envolvem decisões políticas. Há aqueles que se furtam de participar dela. Quando alguém deixa de exercer a sua função como cidadão atuante politicamente ele acaba agindo de modo a criar condições favoráveis de permanência aos sem talentos que nela estão. O fortalecimento acaba sendo para o político que não reúne condições necessárias e condizentes com a arte de governar visando o bem comum.

A política é sem dúvida a instituição com maior amplitude democrática entre todas as organizações criadas pelo ser humano. Na instituição política que é aceita a inserção e envolvimento de todo e qualquer setor da sociedade, independente de poder econômico. De maneira rara algum cidadão é excluído de participar dela, mas isso só acontece porque regras recentes limitam a atuação daqueles que comentem malfeitos com o bem público que pode levar ao seu impedimento. Mas de qualquer maneira esta exclusão só acontece às vezes quando o cidadão se coloca na disputa eleitoral.

Logicamente que a política é uma arte muito dinâmica e exige muito de quem dela participa. Embora a política se destaque pelo seu espaço democrático, nela só consegue conviver e atuar aquele que entende a sua peculiaridade. E esta singularidade que há na política exige muita dinâmica daqueles que estão diretamente à frente dela. É necessário bastante artimanha para conseguir relacionar com pessoas de diversificadas ideias. A política é feita em grupo e necessita de um bom relacionamento entre os componentes que em tese deveriam visar o fortalecimento de projetos em prol da coletividade.

Neste sentido, dentro dos grupos, alguém, por algum motivo se destaca e tem o seu nome mais ventilado em torno de uma disputa eleitoral. E isso é bastante natural quando se busca o poder que tem o número de vagas limitado.

Nesta mesma linha de raciocínio deveria ser natural o cidadão, juntamente com seus aliados, em poder do cargo político dedicarem ao máximo em prol do bem-estar da coletividade.

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Júlio Couto é professor na rede pública do estado de Minas Gerais.
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