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Tem fumaça e pode ter fogo

Colunista Júlio Couto

Por: Redação
20/02/2025 às 07h17
Tem fumaça e pode ter fogo
Júlio Couto é professor na rede pública do estado de Minas Gerais. Graduado em Letras pela PUC Minas.

O assunto do momento no meio político é a denúncia contra o último ex-presidente do Brasil, junto ao Supremo Tribunal Federal, denúncia esta apresentada pela Procuradoria Geral da República, órgão responsável pela a ação de apresentar e colocar o denunciado à disposição da justiça.

Já era esperada a situação pela qual encontra-se o antigo mandatário do mais alto poder executivo brasileiro. A formalização da denúncia contra ex-presidente não é novidade para aqueles que empenham em favor de regras que de fato sejam aplicadas e cumpridas por todos, sem distinção de poder econômico ou posição social. Ainda há pessoas que além de acreditarem na eficiência das leis, estando na posição de execução de tais normas faz com que isso aconteça, pois entendem que as normas constitucionais devem ser cumpridas por quem tem a responsabilidade de colocá-las em prática. Assim como a Polícia Federal, PGR, representada pelo seu procurador geral, até então está exercendo a sua função pública, como de fato deve acontecer em todo e qualquer serviço público.

Logicamente que há um grande número de pessoas comemorando e outro tecendo críticas ao chefe maior da Procuradoria Geral da República, pelo fato de ele ter oficializado a queixa diante do poder judiciário onde o ex-presidente é tido como figura central de uma trama de golpe de Estado no Brasil. E dessa maneira tudo indica que antigo presidente da República brasileira está iniciando uma trajetória diante da justiça que poderá levá-lo para a prisão.

Neste sentido é necessário o entendimento de que a denúncia, certamente foi apresentada porque anteriormente a Polícia Federal do Brasil realizou um trabalho demorado de investigação sobre alguns crimes contra o Estado. E nesta apuração concluiu-se que existiam algumas pessoas que de alguma maneira desejavam burlar leis existentes no Brasil sobre a ocupação e permanência do cargo de comando do executivo nacional. Na conclusão do trabalho da Polícia inegavelmente o nome do ex-comandante do executivo nacional apareceu de maneira comprometedora. Não fosse assim, tudo indica que a acusação não seria possível devido a gravidade que se tornaria tal apresentação.

Desta forma, conclui-se que a Polícia já realizou o trabalho de investigação, a PGR representou a queixa e agora cabe ao Supremo Tribunal Federal, por meio de seus ministros, fazer também a sua parte sem nenhum desejo pessoal, dando ao acusado o direito de se defender, como qualquer outro cidadão que esteja passando por um julgamento de crime.  

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