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História recontada

Colunista Júlio Couto

Por: Redação
12/06/2025 às 20h07
História recontada
Júlio Couto é professor na rede pública do estado de Minas Gerais. Graduado em Letras pela PUC Minas.

A impressa jornalística noticiou nesta semana que foi iniciado um movimento de paralisação, salvo engano, uma greve de professores das escolas municipais de Belo Horizonte. A organização paredista da categoria foi instalada recentemente e parece que não há previsão de encerramento.

Primeiramente, é importante entender que este tipo de mobilização, infelizmente, historicamente faz parte da rotina dos professores das escolas do Brasil, simplesmente pelo fato do sistema educacional não ser levado a sério pelos governantes, em todas as esferas. A cultura de não dar atenção devida à Educação está cada vez mais evidente no Brasil.

Por certo, a greve dos educadores está atrelada a negação e demonstração da administração municipal em não dialogar com a categoria no sentido de manifestar favorável a importância que a educação tem na vida das pessoas. E por ser a educação a base de qualquer sociedade, coerente seria a todos e qualquer governante manifestarem em favor de um sistema educacional que de fato desse total estrutura para que os professores atuarem. Desta maneira, todo o corpo docente poderia aprimorar ainda mais seu talento e consequentemente esta mesma equipe de educadores teria mais condições de levar o educando ao desenvolvimento e construção do conhecimento.

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Um país em que seus professores precisam fazer greve para reivindicar um salário que ocupa as últimas posições dentre aqueles profissionais com curso superior, não pode ser considerado um país sério. O trabalho desenvolvido em favor do conhecimento e preparação dos educandos atinge diretamente a qualidade de vida de todos, principalmente para os governantes que necessitam demonstrarem números que muitas vezes não são verdadeiros em questão, por exemplo, ao de índice de aprovação.

Por fim, a manifestação da categoria de educadores da capital mineira é apenas uma reedição daquilo que todos os anos acontece por todas as regiões do Brasil. Inegavelmente, chega ser absurdo a categoria de professores ter que fazer greve para pleitear o mínimo que é um salário justo, melhores condições de trabalho e de aprendizagem para os estudantes que certamente são o futuro do país.

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