Recentemente circulou pela internet um pequeno vídeo em que um deputado federal dizia que estava em sua responsabilidade a relatoria de um projeto que visa acabar dentro do sistema educacional com a chamada aprovação automática dos estudantes das escolas brasileiras. A veracidade do vídeo e da fala do tal deputado ainda não pode ser dada como verdadeira, pois ultimamente há muitas montagens de conteúdos na internet os quais nem sempre condizem com o fato. Do mesmo modo já apareceu conteúdo postado em redes sociais pelo mesmo parlamentar e a tal publicação posteriormente foi revelada como distorcida.
Sendo verdade ou não por parte do conteúdo trazido no vídeo, cabe a todos os brasileiros, especialmente aqueles que acredita na mágica em que a educação é capaz de fazer na vida das pessoas, em quesito de transformação, uma atenção muito especial para a situação que visa promover a mudança dentro do sistema educacional brasileiro. Independentemente da existência de um projeto em desfavor da aprovação automática dos alunos é prudente que seja pensada uma maneira acessível para que a educação atinja a todos, mas que este acesso do indivíduo à escola não seja apenas como um matriculado. A passagem do aluno pela escola deve acontecer com ele sendo o protagonista da construção do conhecimento, preparação para o desenvolvimento cada vez mais harmônico e distante de manipulação. O estudante deve estar inserido em um sistema que seja desafiador em que ele precise fazer um mínimo de esforço em favor da sua aprendizagem, levando em consideração a sua capacidade intelectual.
Por fim, quando o sistema educacional está simplesmente a serviço de estratégias políticas voltadas para a maquiagem de resultados não há necessidade de nenhum esforço por parte do corpo discente, pois basta que este apareça na escola em algum momento para que seja dada a sua promoção, promoção esta que por sinal faz muito mal ao futuro da humanidade. A aprovação automática chega ser uma artimanha covarde por parte da legislação devido às exigências e a necessidade de competitividade em que há no planeta. Não exigir do estudante uma margem de esforço é uma contradição enorme com a realidade. Isso pelo fato de que a educação inevitavelmente ser o setor responsável e indispensável pelo futuro das pessoas e consequentemente o desenvolvimento do país.