A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) deflagrou, na última quinta-feira (21/08), uma operação conjunta com o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) que resultou na interdição de dois depósitos em Belo Horizonte utilizados para armazenamento clandestino de carnes e pescados impróprios para consumo. Ao todo, 27 toneladas dos produtos foram apreendidos, e uma mulher presa em flagrante por adulteração de produto alimentício.
Durante a fiscalização, coordenada 1ª Delegacia Especializada em Investigação de Fraudes, vinculada ao Departamento Estadual de Combate à Corrupção e a Fraudes (Deccof), foram averiguadas cerca de 26 toneladas de carnes vencidas e aproximadamente 1 tonelada de peixes, incluindo tilápias e tucunarés, sem procedência ou identificação de origem.
As equipes também apreenderam equipamentos de manipulação clandestina, como embaladora a vácuo, balança industrial, freezers e etiquetas falsificadas. Todo o material será submetido à perícia técnica, e os produtos impróprios descartados conforme laudo pericial.
Crimes identificados
A ação policial identificou crimes que colocavam em risco a saúde pública. Uma mulher foi presa em flagrante pelos crimes previstos no artigo 272 do Código Penal (falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto alimentício) e no artigo 7º, inciso IX, da Lei nº 8.137/1990 (crimes contra as relações de consumo).
A autoridade policial ratificou a prisão e representou pela conversão em prisão preventiva da suspeita.