A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) colocou em operação, neste mês de outubro, a nova subestação Belo Vale, na região Central do estado. A estrutura representa um investimento de R$ 40,2 milhões e faz parte do plano de expansão da companhia para ampliar sua presença e fortalecer o sistema elétrico em áreas estratégicas de Minas Gerais.

A obra inclui ainda uma linha de distribuição metálica de 138 quilovolts (kV), com cerca de 32 quilômetros de extensão. Com potência instalada de 15 megavolts ampère (MVA), a nova subestação atenderá aproximadamente 20 mil clientes dos municípios de Belo Vale, Moeda, Ouro Preto e Nova Lima, beneficiando cerca de 200 mil pessoas, garantindo qualidade no fornecimento de energia elétrica, maior disponibilidade e oferta do serviço de eletricidade na região.

De acordo com o gerente de Distribuição da Alta Tensão da Cemig na regional Mantiqueira, Jonathan Aguiar Esperidon, a obra é estratégica para impulsionar o desenvolvimento local. "Trata-se de uma região com grande destaque na extração mineral. A chegada de uma infraestrutura elétrica mais robusta será fundamental para impulsionar o desenvolvimento desse e de outros setores", afirma.

Para o superintendente da Cemig Distribuição na regional Mantiqueira, José Roberto Paifer, os investimentos reforçam o compromisso da Cemig com a melhoria contínua dos serviços. "A subestação Belo Vale integra o Programa Mais Energia, que faz parte do maior plano de investimentos da história da Cemig. Nosso objetivo é oferecer um serviço cada vez mais eficiente, com qualidade e segurança para todos os clientes", conclui.

Até 2027, serão instaladas 200 novas subestações elétricas em todas as regiões do estado, ampliando a oferta de energia e, consequentemente, o desenvolvimento econômico de Minas Gerais. Apenas neste ano de 2025, a região da Mantiqueira contará com sete novas estruturas, incluindo a de Belo Vale.

Investimentos na região

Ao todo, o investimento da Cemig previsto para este ano em cidades da regional Mantiqueira é de cerca de R$ 500 milhões. Além das novas subestações, estão incluídas a construção de aproximadamente 170 quilômetros de novas linhas de distribuição, a instalação de mais de 130 religadores automáticos — que agilizam o restabelecimento da energia —, mais de mil quilômetros de linhas convertidas, dentro do programa Minas Trifásico, e a execução de mais de 3 mil obras para atendimento ao mercado.