
Funcionários do metrô de Belo Horizonte entraram em greve, nesta quinta-feira (23), e, com isso, as atividades no transporte metroviário na capital e em Contagem, na Grande BH, estão paralisadas totalmente com as 19 estações fechadas.
O movimento teve início 0h, e o ato é contra uma resolução do governo federal que não permite que os empregados lotados na Superintendência Regional Belo Horizonte (STU-BH) sejam transferidos para outras unidades da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) caso ocorra a privatização.
A decisão de suspender os trabalhos aconteceu no último domingo (19), quando foi realizada uma assembleia geral na Praça da Estação. Já na noite dessa quarta-feira (22), o Sindicato dos Metroviários de Minas Gerais (Sindimetro) postou em redes sociais que cartazes informando da greve foram colocados em todas as estações.
Ainda conforme o sindicato, às 13h desta quinta, está marcada na Cidade Administrativa uma audiência pública sobre a privatização.

Ação cautelar
Na última terça-feira (21), a CBTU informou, por meio de nota, que após a notificação da greve, ajuizou uma ação cautelar, onde solicitou ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT) "a interrupção imediata da greve ou a garantia de uma escala mínima, a fim de resguardar o transporte essencial à população que utiliza o metrô".
No mesmo dia, a liminar determinando escala mínima no metrô foi concedida. A multa pelo descumprimento da ordem judicial é de R$ 30 mil.
Usuários prejudicados
Segundo a CBTU, a greve pode prejudicar mais de 80 mil usuários que utilizam o transporte metroviário diariamente.
