
Morreu, nesta quinta-feira (27), em Belo Horizonte, Dirceu Cheib, fundador do Bemol Studio, um dos primeiros estúdios fonográficos do país e pioneiro em gravações profissionais na capital mineira. Ele tinha 84 anos e deixa a mulher e dois filhos. A causa da morte não foi informada.
Dirceu Cheib nasceu em Belo Horizonte. Ele era estudante de direito e, em 1967, aos 30 anos, decidiu abrir a gravadora, em parceria com o irmão, Afrânio Cheib, e o amigo, o advogado Célio Luis Gonzaga.
No estúdio, ele desempenhou funções como engenheiro de som, produtor e técnico de manutenção e participou de gravações de orquestras, grupos de samba, MPB, pop, sertanejo, trilhas para cinema, peças publicitárias e campanhas políticas.
Ao longo dos mais de 50 anos de história, o Bemol Studio recebeu artistas de diversas gerações, como Milton Nascimento, Fernanda Takai, Clara Nunes, Fernando Brant, Dominguinhos, Vander Lee, Belchior, Skank, Flávio Venturini, Beto Guedes e Lô Borges. O ex-presidente Juscelino Kubitschek também esteve no local.
Cheib será sepultado em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, no final da tarde desta quinta-feira, em cerimônia restrita aos familiares.