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Apenas a cor da pele

Júlio Couto é professor na rede pública do estado de Minas Gerais. Graduado em Letras pela PUC Minas.

Por: Redação
21/11/2025 às 12h01
Apenas a cor da pele
Júlio Couto é professor na rede pública do estado de Minas Gerais. Graduado em Letras pela PUC Minas.

Este vinte de novembro é a data em que é comemorado o Dia da Consciência Negra em todo o Brasil. Esta data por incrível que pareça ainda está no seu segundo ano de maneira oficial no calendário como feriado autêntico em todo o território Brasileiro. Em um país que tem a sua população formada por maioria negra ainda é preciso essa massa lutar e resistir na busca pelo respeito e igualdade de direito.

Hoje simbolicamente é a data sancionada e chamada como o Dia da Consciência Negra, data esta, escolhida em homenagem ao legado de Zumbi dos Palmares, líder negro que lutou durante a sua vida em busca de igualdade de condições para todos os seres humanos e por esse mesmo motivo ele foi morto por tropas bandeirantes. Embora tenha passado mais de três séculos da morte do mais destacado líder antirracista brasileiro, a população negra ainda não recebe o mesmo tratamento e respeito como os demais seres humanos da pele branca. As condições preconceituosas de trato dispensada ao negro ainda é notada em diversos espaços do meio social, como exemplo, nas abordagens policiais que notadamente sãos mais truculentas e muitas vezes desrespeitosas; no acesso aos cargos de maiores complexidades no que diz respeito ao intelecto e a escolarização, sem contar nos pré-julgamentos negativos que o negro sofre no dia-a-dia.

Apesar dos avanços, no Brasil, o Dia da Consciência Negra não deve ser considerado um momento de comemoração, mas um momento de reflexão para todos os brasileiros. Compreender e entender cada vez mais sobre a importância do negro na formação da nossa população. Entender que o brasileiro, assim como o negro é um só povo que tem sua base genética estruturada na luta e na resistência. Que independente da cor da pele somos todos humanos e precisamos agir como humanos.

Por fim, este é um momento de conscientização e reflexão.

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